CULTURA

Torre de Miroku: 32 metros de altura de paz e arte

Torre de Miroku: 32 metros de altura de paz e arte - Foto: Divulgação

Se você está em busca de paz, sossego, muita natureza e belíssima arquitetura, eis que ali em Ribeirão Pires, região metropolitana de São Paulo, encontra-se o lugar perfeito: a Torre de Miroku.

O complexo é o maior do estilo japonês aqui no Brasil, com seus 32 metros de altura, e foi idealizado para ser um espaço de contemplação à paz, ao belo, à arte.

O projeto para a construção da torre japonesa começou a ser idealizado no início do ano 2000 e tem como inspiração o templo Horyu, na cidade de Nara, no Japão, que data do ano 607 e é o mais antigo do mundo, classificado como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO.

A planta original usada para a construção de Horyu foi encontrada em antigos pertences de um construtor de templos no Japão e a partir dela, a Torre de Miroku começou a tomar forma.

A maior torre japonesa do Brasil demorou mais de 12 anos para ser finalizada.

Seu telhado, sobreposto em cinco andares, foi confeccionado no padrão da tradição japonesa de construção, com os caibros de madeira encaixados sem uso de pregos e parafusos. Essa técnica permitiu que a torre japonesa fosse a primeira no mundo a possuir um vão livre até o topo.

Na cobertura, 13 mil telhas foram moldadas no próprio local e receberam o acabamento em esmalte dourado, importado do Japão.

No topo da Torre de Miroku foi colocada a relíquia de Meishu Sama, fundador da Igreja Messiânica Mundial, tornando a construção um corpo sagrado, para simbolizar a ligação entre a terra e o céu, o homem e Deus.

Por isso, cada um dos cinco telhados representa uma parte do corpo da divindade. O maior de todos são as pernas, acima dele a barriga, depois o peito, o pescoço e, por fim, o menor dos telhados é a cabeça.

Por dentro da Torre Miroku

Torre de Miroku2 - Torre de Miroku: 32 metros de altura de paz e arte
Torre de Miroku: 32 metros de altura de paz e arte – Foto: Divulgação

No interior da torre é possível contemplar a enorme escultura de oito metros de altura de Kannon, uma divindade tanto masculina quanto feminina que é reverenciada no Oriente.

A estátua foi esculpida em madeira e folheada a ouro pelo renomado escultor Cicero D’Ávila, especialista em escultura figurativa e autor de várias obras hiper-realistas no mundo inteiro.

Por lá também existe uma capela onde estão representações de divindades orientais e ocidentais que promovem a salvação da humanidade através do amor, da compaixão e da união.

Entre eles, estão Nossa Senhora Aparecida, que simboliza a “Kannon do Ocidente”; São João Batista, que é o santo padroeiro do Japão; e Daikoku, um dos sete deuses da felicidade.

Dentro do complexo é possível encontrar o jardim zen, uma composição sem árvores onde a natureza e seus elementos são representados apenas pelas pedras e a areia, expressando o valor da quietude e da interioridade.

Cada detalhe do jardim revela um significado, como os riscos na areia, que representam o fluir da água.

Para visitar a torre

O acesso à Torre de Miroku acontece somente por meio de barco, são 20 minutos de um lindo passeio na embarcação Koryu, que possui um dragão dourado na sua proa, simbolizando proteção e purificação da água.

As saídas do barco* acontecem apenas aos sábados, em seis horários: às 9h30, às 10h10, às 10h50, às 11h30, às 13h e às 13h30

O ponto de encontro é o Tahiti Náutica Club, na Avenida Palmira, 450, bairro Represa, em Ribeirão Pires. Para quem for de carro até lá, há um estacionamento no local com valor de R$15.

O ingresso unitário do translado até o templo custa R$ 48. Para reservar sua visita, clique aqui.

*Todas as partidas estão sujeitas a cancelamento devido às condições climáticas. Caso não haja condições de navegação o ingresso é trocado por outra data.

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Redação SP City
Um projeto que tem a cara de São Paulo :)

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