Você já deve ter visto um. Ficam nas ruas, no meio fio, como se fosse um carro estacionado. Alguns tem bancos, outros apoios que formam mesas, alguns são modernos, outros mais rústicos. E tem sempre gente neles, sentadas, lendo, comendo, conversando.
E não é à toa que se chamam parklets. Surgidos em 2005 em São Francisco, as primeiras instalações como essas receberam esse nome da junção de parking (o ato de estacionar, em inglês) com park (parque) – fazendo dos parklets verdadeiros parques estacionados.
No Brasil, eles chegaram por volta de 2013, trazidos primeiramente para São Paulo pelo Instituto Mobilidade Verde e regulamentados pelo prefeito Fernando Haddad em abril de 2014.
O objetivo dessas instalações é oferecer um novo tipo de espaço público para a paisagem urbana – um espaço que, justamente por estar presente nas ruas mais apressadas da cidade, estimula a interação e o contato social. É uma forma de voltar a humanizar bairros que aos poucos foram perdendo seu espaços de convivência.
E a melhor parte é que eles podem ser propostos por qualquer um (governo, empresas privadas, pessoas, comunidades) e existe até um curso que ensina como montar e viabilizar um projeto de parklet.
Atualmente, a maioria deles é apoiado por empresas privadas, mas a Prefeitura de São Paulo planeja construir e implantar 32 parklets públicos – um por subprefeitura, permitindo assim que todas tenham contato com os procedimentos de aprovação e viabilização, estando preparadas para futuras demandas.
É importante lembrar que existem pequenas regras para o uso dos parklets. Quando instalados em frente ao comércio, não podem ser usados para este fim. Portanto, se um parklet estiver em frente a um bar ou restaurante, ele não pode ser usado como extensão do estabelecimento (servindo comida e bebida neles), mas você pode comprar o que quiser e ir consumir lá, sem problemas!
Veja aqui onde encontrar os atuais parklets e aproveite esses espaços para curtir ainda mais sua São Paulo.
