Um dos tipos de eventos que a cidade de São Paulo sedia todos os finais de semana são as feiras de adoção de animais. Basta jogar no Google e se informar pelas redes sociais que é possível descobrir uma feira dessas perto de casa ou bem no trajeto do passeio do finde. E por quê adotar?
Com base inclusive em experiência pessoal, que envolve a adoção de quatro gatos e um cachorro – a linda da foto de cima, Nutella Maria -, todos SRD (Sem Raça Definida), e no aumento de pessoas passeando seus lindos vira-latas pela cidade, este post se fez necessário. E, em vez de conversar com ONGs, estão reunidos aqui depoimentos de adotantes – pessoas comuns que moram em São Paulo – e que contam como a atitude de pegar um bicho para criar mudou suas vidas.
Adotar um animal é um ato de amor, nobre e valoroso e que ajuda a reduzir o número de bichos abandonados e confinados em abrigos. As adoções também desestimulam os criadores de fundo de quintal, que exploram animais da “raça da moda’ sem os devidos cuidados e que, muitas vezes, descartam os animais quando não servem mais para reprodução. Dessa forma, é uma ajuda também à sociedade, uma questão de cidadania.
Para Andrea Behmer, 42 anos, o amor independe de raça, moda ou status. “Na vida, já adotei 4 cães: o primeiro faleceu e hoje tenho o Jumbo, a Tereza, e o Lobo, que resgatei num ponto de ônibus. Todos vira-latas, todos pretos, todos maravilhosos!”. Por meio da adoção, conheceu o mundo da proteção animal, começou a fazer trabalho voluntário na área, se especializou e até mudou de profissão. Ex-publicitária, hoje é responsável pelo daycare e hotelzinho do Clubinho do Pet, em Higienópolis. “Também aprendi a questionar minha alimentação e meus hábitos de consumo. Não como mais carne, reduzi muito o consumo de laticínios, não compro mais couro ou nada com penas, e sempre verifico se os cosméticos que vou comprar não são testados em animais”.
Já Mário Luiz Barisão, funcionário público, tem três cães adotados: uma Cocker, que a dona não podia mais cuidar, e dois vira-latas resgatados da rua e do abandono. “A adoção me trouxe a sensação de um dever cumprido, além de dar muita alegria pela companhia dessas criaturas dóceis e tão amáveis, e que me fazem tão bem. Vale muito a pena. Se tivesse um local, maior resgataria todos os animais da rua”, diz.
“Adotar faz bem para o mundo e para a alma”, afirma Juliana Vilas Boas, 34 anos, advogada e funcionária pública. “Existem muitos animais abandonados ou abrigados em ONGs e que precisam de um lar. A adoção é uma maneira de proporcionar uma vida feliz e cheia de amor a eles”. Juliana já adotou cinco cachorras – todas SRD – e atualmente tem quatro: Manu, Gabi (que faleceu de câncer em 2012), Tuca, Kika e Suzy, adotada já adulta, no ano passado. “O amor incondicional dos animais é transformador. A sensação diária de chegar em casa e ser recebida como a melhor “mãe” do mundo, a super-heroína especial daquela matilha, e saber que pude melhorar a vida daquelas criaturas não tem preço”.
Também tem depoimento de adotante de gatos: Thales Monteiro, 35 anos, coordenador de Operações, conta que já teve alguns gatos adotados, entre eles o Trambique, o Pilantra e o Torah, com quem vive atualmente. “Todos extremamente inteligentes, companheiros e carinhosos. Adotar só me trouxe alegria!”.
E aí, tá esperando o quê?
E, por favor, adoção responsável: verifique antes se você tem condições – entre elas, de espaço e financeiras – para dar uma vida boa aos animais.
www.clubedosviralatas.org.br
www.adoteumgatinho.com.br
www.projetosalvacao.org.br
www.adoteumfocinho.com.br
www.procure1amigo.com.br
www.caosemdono.com.br
www.matilhacultural.com.br
www.uipa.org.br
Estou certo de que esse artigo tocou todos todos visitantes, é muito bom seu texto.