Quem percorre o centro de São Paulo sabe bem como é gostoso percorrer aquelas ruas e sentir um cheirinho de comida bastante característico: o churrasco grego.
Prato principal de muitas pessoas que estão com pressa ou com pouco dinheiro no bolso, o churrasco grego se tornou um aliado no combate a fome e uma marca registrada no centro da capital paulista.
Com aquela carne que fica girando, o cliente é servido com um pãozinho bem recheado e leva ainda um copo de suco como brinde.
Mas, você conhece a história do churrasco grego, o famoso Gregão?
Onde surgiu o churrasco grego?
Muitos acreditam que esse churrasco vem da Grécia, por conta do nome. Só que, na realidade, ele surgiu em 1300 a. C., no império Turco-Otomano, que hoje pertence à Turquia. Por isso, em algumas localidades, as pessoas o conhecem por churrasco turco. Ficou confuso? Então, vamos explicar o porquê da expressão “grego”.
Esse preparo surgiu durante uma guerra Greco-Turca, entre o final do século XIX e o início do XX, que obrigou turcos e gregos a se refugiarem em outros países.
Com isso, houve uma transferência populacional na época, a qual influenciou as culturas em vários sentidos. Na gastronomia, surgiu o churrasco no espeto vertical giratório, que deve ser cozido lentamente no meio da máquina para ficar longe do fogo.
Essa iguaria surgiu no Brasil nos últimos anos, quando começou a receber um número grande de refugiados da Síria e de outros países da região.
Como é o preparo do espeto?
O churrasco grego tem como principal característica o preparo no espeto, conhecido como kebab. O modo tradicional é intercalar a carne com rodelas de cebola, deixar o espeto marinando no tempero por aproximadamente 30 minutos para que chegue ao sabor cobiçado, envolvê-lo em uma camada de papel-alumínio e levar ao fogo.
As carnes utilizadas no preparo dessa iguaria são cortes bem conhecidos dos brasileiros:
- coxão mole;
- fraldinha;
- contrafilé.
São necessárias 500 gramas de cada carne para o preparo, e é importante que as peças estejam bem maturadas e macias.
No entanto, essa questão é bem particular, pois depende do gosto, da condição financeira e da região na qual a pessoa vai consumir o alimento.
Outras carnes, como frango e cordeiro, também podem ser utilizadas para o preparo do churrasco grego.
