Tibira é uma das maiores personalidades da noite paulistana. Empresário de sucesso há algumas décadas na capital, divide suas habilidades com os negócios às paixões de colecionador e deejay. Protagonista de uma série de TV de sucesso no History Channel, que leva o nome de seu bar mais conhecido, o queridinho dos hipsters do Baixo Augusta, Central Caos.
Tive um rápido bate-papo com esta figura singular, falamos das mudanças do Caos e de sua relação com a cidade. Uma miscelânea cultural toma conta deste, que é sem dúvidas, a prova viva do melhor do estilo cool de viver SP.
Confira abaixo nossa conversa:
– Tibira, primeiramente obrigado por aceitar o convite de conversar conosco. Você é uma das maiores figuras, se não a mais conhecida do Baixo Augusta. Como começou essa história de sucesso na rua mais democrática de São Paulo?
Na verdade eu nasci no Bixiga e desde criança frequentei a região. Fiquei muito triste com a decadência e resolvi fazer algo para melhorar aquela área que era tomada pelo tráfico e prostituição! Com a abertura do Vegas começamos a revitalização da área, e muita gente começou a me procurar pra saber o porque eu tinha escolhido aquela região.
– Você foi responsável por grandes negócios na Augusta. O extinto Caos, protagonista de uma série de sucesso no History Channel apresentava você e a Carrô com a rotina de desdobramentos do estabelecimento que dividia suas atividades em loja de antiguidades e bar-balada. Por quê fechou o Caos?
Na verdade o Caos não fechou. Fui para uma outra região com mais espaço (Santa Cecília). A Augusta não era mais meu público, foi invadida por outros tipos de jovens e frequentadores.
– Ainda falando sobre Bares, você foi responsável por um projeto de sucesso e muito querido do público jovem paulistano. O Carniceira, antigo açougue na Augusta foi um bar que marcou época nas noites alternativas. Como foi esse projeto?
O Z Carniceira era um açougue e mercearia que eu frequentava desde de criança, por isso fiz questão de pegá-lo e restaurá-lo. Na época eu tinha um sócio que há anos não é mais, e nem quero citá-lo por motivos pessoais.
– Você realizou no dia 25/01 a 18º edição da Corrida Maluca, exatamente no dia em que a cidade completou 463 anos. Como foi o evento?
O evento Corrida maluca SP é um hobby que cresce cada vez mais e se firma na cidade. Já fazemos à dois anos e tem sido um sucesso geral de mídia e carros. Na última edição saímos na Fox Sports, no Programa Nitros.
– Para finalizar, como você considera sua relação com a cidade? Qual mensagem de aniversário você deixa para a metrópole que tem tudo, e é responsável por tanto sincretismo cultural, principalmente no segmento de entretenimento, bares e restaurantes?
A minha relação com a cidade é de amor e ódio, como a de qualquer paulistano. Mas sobretudo de muito amor! A ideia é deixar a cidade mais colorida e divertida, esquecendo todos os seus problemas.
Serviço:
Central Caos
Foto de destaque: André Passos